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Plantações - Cacau

“Quando as pessoas nos perguntam por que é que o nosso chocolate é tão bom e tão diferente de todos os outros, parece-nos natural e saudável convidá-las a provar as favas que produzimos”.

















Os produtos naturais devem ter uma ligação clara entre os aromas do fruto original e o seu produto final.

A poda das árvores, a colheita, o processo de fermentação, a secagem e, por fim, o cuidado na torragem, contribuem para criar o melhor produto possível. A combinação deste cuidado extremo com os nossos métodos de trabalho únicos dão origem a favas que contêm a vida e o perfume do cacau acabado de colher.
 
Cerca de 60% da qualidade do produto final é determinada pelo trabalho feito antes da torragem das favas secas.

A torragem é uma operação arriscada, porque é durante esta fase que o aroma do chocolate se desenvolve. O mais pequeno erro relativamente ao tempo ou à temperatura pode arruinar todo o trabalho anterior. Ao torrar o café, uma mudança de cor é um dos indicadores, mas com o cacau, que tem que ser torrado na sua casca, não há mudança de cor, portanto não há este indicador.
 
Uma temperatura baixa e um longo período de torragem “retiram a alegria ao cacau”. Se as temperaturas forem um pouco altas de mais ou o tempo um pouco curto o cacau terá um sabor grosseiro. Não é um processo em que se atinja a perfeição facilmente. Mas com muito trabalho conseguimos!
 
Nós não queremos azeite que não cheire a azeitonas e não queremos vinho que não tenha o perfume das suas uvas. No entanto, as pessoas muitas vezes aceitam que o chocolate tenha tantos aromas adicionais que o leve a perder todas as ligações ao perfume das favas de cacau.
 
Para aqueles que gostam da pureza de sabores: provar as nossas favas de cacau torrada, é como uma viagem através dos perfumes da plantação.

Os produtos naturais devem ter uma ligação clara entre os aromas do fruto original e o seu produto final.

Para comer um grão de cacau, segure-o entre o polegar e o indicador e empurre-o suavemente contra uma superfície dura. Ouvira um pequeno click e a casca começa a separar-se da semente. Uma vez tirada a casca, na parte mais redonda do grão, vesse um pontinho redondo. Este e a radicula, mais dura e ligeiramente amarga. Deite a casca fora, assim como a raiz amarga.
 
Agora pode saboreá-lo e descobrir a toda a sua doçura.
Terreiro Velho,

Lat. 1° 36' 00 N
Lat. 7° 25' 00 E

Ilhas do Príncipe - As descendentes das primeiras árvores de cacau que aqui chegaram por volta de 1819, são agora o suporte principal da produção de cacau na plantação de Terreiro Velho. Quando Claudio chegou à plantação do Terreiro Velho, as plantas de cacau estavam dispersas no meio da floresta invasora. Ao longo de trabalhosos anos, o terreno da floresta foi limpo e as árvores de sombra replantadas. Ao dar às plantas de cacau ar e a quantidade certa de luz ganharam um novo vigor, produzindo fruta saudável e abundante. O perfume da sua polpa era intenso e fresco.
Claudio Corallo a podar as árvores de cacau em Terreiro Velho, Ilha do Príncipe
A vista a partir do Terreiro Velho, Ilha do Príncipe
Nova Moca,

Lat. 0° 16' 60 N
Lat. 6° 37' 60 E

Ilha de São Tomé - A plantação Nova Moca é onde cultivamos as diferentes variedades do nosso café Arábica. Mas é também o sítio aonde as favas de cacau secas chegam do Príncipe. As favas são pesadas, verificadas, organizadas por colheita e armazenadas na nossa zona técnica em locais especialmente desumidificados.
A origem

O café e o cacau de Claudio Corallo são produzidos nas pequenas ilhas vulcânicas de São Tomé e Príncipe, o segundo país mais pequeno de África.
 
Até 1800, o cacau só era produzido na América Latina. No início do século XIX, Portugal apercebeu-se que em breve iria perder a colónia do Brasil. D. João VI queria salvar o rendimento que Portugal tinha graças ao cacau e decretou que as famosas plantas de cacau da região da Baía deveriam ser transportadas para a sua colónia mais serena, São Tomé e Príncipe.
 
In 1819, the first trees arrived on the island of Principe. By 1900 Sao Tome and Principe was the world's biggest cacao producer. However, more recently the old varieties of trees were replaced by more productive modern hybrids. Luckily, tiny Principe was overlooked and forgotten.
Em 1819 chegaram as primeiras árvores à ilha do Príncipe. Em 1900 São Tomé e Príncipe era o maior produtor de cacau do mundo. No entanto, em anos recentes, as antigas variedades de plantas foram substituídas por híbridos modernos, mais produtivos. Felizmente, a pequena ilha do Príncipe foi ignorada e esquecida.
Foi assim que o precioso cacau original conseguiu sobreviver.

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